Dez dias sem falar, meditando: o Diário de uma sobrevivente Parte I

25 jul

Olá Caro Leitor. Por onde começar esse texto? Os dez dias mais intensos da minha vida? Os mais fantásticos? Os mais difíceis e reveladores? Os de maior raiva, alegria, perdão, insight e gratidão? Não existem termos exatos para definir o que eu passei e senti nos meus 10 dias em silêncio aprendendo a Meditação Vipassana – a meditação originalmente ensinada por Buda, conhecido como “O Iluminado”. Logo, decidi dividir os dias em diferentes textos, pra tentar descrever minhas impressões da melhor maneira possível, pois um só texto não é suficiente para relatar minha aventura, minha viagem ao lugar mais misterioso de todos os lugares: o meu próprio inconsciente. Aviso aos navegantes: o relato é longo, mas eu garanto que vale a pena e que você vai se divertir em pelo menos um dos parágrafos.

Todo mundo que encontro começa me perguntando se eu realmente fiquei em silêncio por 10 dias. Tipo, “nem um “puta merda” quando topava na parede você soltava??”. Caros amigos, sou sempre a favor da verdade, então, aí vai: não fiquei. Era liberada apenas a comunicação com a sua “gerente”, espécie de supervisora/salva-vidas, em caso de emergências ou dúvidas pertinentes; e com o professor designado para auxiliar no curso. No entanto, as palavras se resumiam a 8 frases, quando muito, por dia. A média era de 3 frases diárias, tipo “Sim”, “Estou sentindo isso e aquilo”, “Tudo bem”. De resto, puro silêncio. E no nono dia passei o dia inteiro sem falar uma palavra, mas conto sobre o nono dia em outro texto.

 Primeiro quero deixar bem claro que o curso todo é de graça em todo o mundo (inclusive no Brasil). Sim, de graça! O aspecto mais bonito de todos, na minha opinião! Mas você pode doar o quanto ($$) quiser ou voltar ao local para trabalhar como voluntário (a) (cozinhando, servindo os alunos), o que eles apreciam mais que doação. Entretanto, sendo gratuito, você segue as regras dele direitinho ou então é convidado a se retirar. Assim que cheguei lá e entreguei meu celular (por razões óbvias), a carteira e chave do meu carro, comecei a entender que estava passando por um ritual de entrega total. São dez dias sem comunicação alguma com o resto do mundo, sem livros pra ler, sem diários pra escrever, sem nenhum equipamento eletrônico. É você com você mesmo. E só.  

 

Amigas, não gritem, não se desesperem, mas passei 10 dias sem maquiagem alguma (nem mesmo meu corretivo básico, pois ninguém é obrigado conviver com minhas olheiras), sem perfume ou creminhos cheirosos e, para piorar, sem nenhuma bijuteria ou jóia. Nada de anéis, correntes ou brincos. No primeiro dia ainda consegui usar meu colar com minha pedra ametista fofa pendurada, mas, no dia seguinte, o professor me pediu pra tirar. Sim, isso mesmo, eu vivi a vida de uma freira por 10 dias e não consigo parar de admirá-las. A ausência de apetrechos é libertadora, eu garanto.  

 A rotina era intensa: às 4:20 da manhã o sino tocava para nos acordar e avisar que em 10 min a primeira meditação do dia começaria. Ela ia até às 6:30, quando o café era servido. Das 8 às 9 acontecia a primeira meditação em grupo, o que significa que você é obrigada a ir, a não ser que seja caso de vida ou morte. Depois das 9 outra meditação segue até às 11horas, quando o almoço é servido. Das 12 às 13h o professor atende os alunos com dúvidas ou chama os alunos para fazer perguntas e saber como eles estão indo. Das 13 às 14:30 tem mais uma sessão de meditação. Das 14:30 às 15:30 acontece a segunda meditação em grupo, seguida por meditação aberta (o que significa que vc não é obrigada a ficar lá dentro) até às 17h, quando um Tea Break (ou seja, nada de cafézinho, bolinho, bolachinhas) é servido, acompanhado somente de frutas (esta era a última refeição do dia).

 Das 18 as 19h acontecia a última meditação em grupo, seguida do discurso (ou aula) do Goenka – principal professor de Vipassana e quem guia (por meio de gravação) todo o processo. As aulas eram gravadas e mostradas em duas televisões de tela plana. Apesar de ser uma gravação, era o momento que eu mais gostava, pois o Goenka é um professor muito especial e considerado um Guru entre muita gente. Ele explicava melhor a técnica e falava sobre os ensinamentos originais de Buda, sem os ismos das religiões que seguem ele. Também cantava mantras que no começo achei engraçado (pela forma como ele cantava) e depois acabei me apaixonando. A aula acabava lá pelas 20:30 e aí voltávamos a meditar até as 21h. Das 21h às 21h30 você podia fazer perguntas para o professor. Às 22h todos deveriam estar na caminha, dormindo. E tudo começava novamente no outro dia, mesma sequência, mesmo roteiro, mesmo tudo.

 Quesito comida aos amigos que também perguntaram: vegetariana e, para o meu gosto, muito gostosa! O café da manhã tinha pães, leites (de vaca, arroz e soja), suco, chás, frutas, cereal, aveia, iogurte. Tudo orgânico, sem glúten. O almoço era sempre muito gostoso e variado, com muitas saladas e verduras, arroz integral, mas nada de carne e a sobremesa foi escassa (depois conto como eu materializei os doces – ahã!!). O chá da tarde consistia apenas em frutas e chá. O chá da tarde se tornou motivo de revolta interna e muda para muitos (eu inclusive, claro), mas contarei em outro texto! Ah! E detalhe: alunos antigos, ou seja, que estavam lá pela segunda ou terceira, ou décima vez, não tinham direito a comer no chá da tarde. Só beber chazinho e água com limão. Depois explico o porquê e os benefícios.

Tudo o que precisávamos saber estava escrito em um Código de Disciplina ou em avisos espalhados por todo o retiro, que fica em uma área rural linda, com um lago pequeno, mas que abrigava peixes, cobras (eu vi, eu vi!!), tartaruga, e muita mata nativa de dar gosto de ver. Não era preciso perguntar nada. Tudo estava bem claro e estampado. Até os horários de banho de cada um estava especificado em uma escala, que escolhíamos no primeiro dia. Não tinha desculpa para falar. O jeito era… calar! Meu quarto era pequeno e bem simples. Tinha um beliche e tive tempo suficiente para descobrir que minha roomate (companheira de quarto) era uma diretora-assistente de uma escola em Nova Iorque. Super gente boa e comunicativa. Nos demos bem logo de cara (eu sempre tenho uma sorte lascada com roomates que não conheço – thanks God).

 Cheguei lá às 15h da quarta-feira. Tomei banho, arrumei minhas coisas. Troquei poucas palavras com a roomate e as vizinhas de quarto. Éramos 24 mulheres e cerca de 15 homems alojados no que chamei carinhosamente de Bangu 1 e 2. Carinhosamente porque éramos todos literalmente prisioneiros de nossas próprias mentes. Os homens ficaram absolutamente separados da gente. Os víamos de longe e o máximo que dava pra fazer era dar uma conferida básica na sala de meditação.

 Jantamos às 18h. Depois disso escutamos todos os “pode e não pode” do curso e fomos para o Dhamma Hall (sala principal de meditação) para receber as primeiras instruções sobre a técnica. Uma gravação (sem imagem) do Goenka explicava de maneira simples: “Ah tá! É só focar na minha inspiração e expiração. Meditação focando na respiração. Vou tirar isso de letra”, pensei comigo mesma. Nessa noite às 20:30 já estávamos todas mudas (como diz minha mãe) – ou impossibilitadas de qualquer tipo de comunicação: verbal, gestual e corporal. Evitávamos até olhar nos olhos umas das outras. Às 21h já estava na cama, dormindo, exausta do dia que começou às 5 da manhã, pois dirigi 7:30 horas até o local do retiro.

 Dia 1 – o começo do fim.

Acordei com uma dor de cabeça horrorosa, entenda-se, sinusite. O ar condicionado funcionou a todo vapor (não poderia ser diferente, estamos nos EUA) e eu levantei me sentindo mais bêbada que peru de Natal temperado com vinho e ao molho de vinho. Apesar disso, às 4:30 lá estava eu, feliz e contente, cheia de certeza da minha vitória como meditadora. Quarenta minutos depois eu só conseguia pensar em dormir, e foi isso que fiz. Voltei para o quarto e só me levantei para comer (isso não tem doença que me atrapalhe) o café da manhã.

Primeira meditação em grupo e eu sigo sofrendo com o sono, a falta de concentração, era ressaca na ausência de bebida. Parecia que eu não estava ali, não estava presente… Eu não conseguia pensar claramente, não conseguia focar em nada. Nem minha visão era clara, estava embaçada. Decidi ignorar parte da meditação livre e ficar ao ar livre pra ver se a sinusite passava. O resto do dia passei totalmente sem consciência de mim, lutando pra tentar me manter acordada, mas meu corpo parecia estar em um estado próprio de ressaca interna voluntária. Impossível focar na respiração, impossível achar aquilo tudo prazeroso. “Buda, meu filho, como você conseguiu?”, me perguntava. Não teve jeito – acabei chorando. Chorei de desespero mesmo, por não conseguir me concentrar, por não ter controle sob minha sinusite e ressaca virtual… Decidi proteger meu rosto e garganta dormindo com a cabeça e o pescoço enrolados em uma pashimina, no maior estilo Talibã Carnaval 2011. Quem sabe acordo mais acordada amanhã?

 Dia 2 – mulher à beira de um ataque de nervos.

Dizem que depois da tempestade sempre vem a bonança, mas, no meu caso, veio o dilúvio mesmo. Acordei ainda pior que no dia seguinte e junto com meu mal-estar físico veio uma raiva profunda. Raiva do professor que parecia tão angelical, imóvel e em paz lá no altarzinho dele, raiva da gerente que também parecia contente, raiva da minha amiga e inspiradora que me disse “você vai amar. É tão maravilhoso”. “Maravilhoso aonde minha filha?”. Socoorrrrroooo! Nas meditações da manhã decidi cobrir o rosto com uma mantinha que tinha levado. Isso não permitia que o vento frio entrasse pelas minhas narinas e me deu um certo alívio, entretanto, eu sabia que isso me traria problemas futuros.

 Dito e feito. “O professor quer te ver às 12h”, disse minha gerente. Eu já tinha meu discurso na ponta da língua. E lá fui eu. Expliquei minha sinusite, dor de cabeça, tudo bem técnico e embasado cientificamente. E foi então que ele jogou no chão minha explicação “ego-based” e me explicou o que veio a ser a lição para o resto dos meus dias lá e para o resto da minha vida: todas essas sensações de desconforto são criações da nossa mente e do nosso inconsciente para que evitemos o desconforto, para que sigamos funcionando como sempre funcionamos – são IMPUREZAS (nas palavras dele e de Buda) do nosso consciente ou/e inconsciente.

 Fez muito sentido, mas não me impediu de no meio da conversa cair em lágrimas… Bem, lágrimas eu estou sendo gentil comigo mesma, eu me descabelei total mesmo! “E-eu sooou um-mma meeeeditadorrra” eu e meu ego conseguimos falar entre as lágrimas. “Maaas está di-fí-cil demmaaaaaa-aaais”, completei soluçando. PS: ele já sabia que eu era professora de yoga e meditação. Falamos sobre isso no primeiro dia, onde ele também me chamou, para me pedir pra praticar apenas Vipassana e não a minha técnica nos próximos 10 dias. Claro que eu concordei…

Voltando ao momento-histeria: foi no meu desespero total, finalizado com “Ee-eu estou proo-nta pra iiirrrr embo-raaaa”, que ele usou todo o seu conhecimento de causa (no sentido real, ou só pra amaciar meu ego mesmo) e me disse “Lívia, é exatamente porque você já medita que suas impurezas estão surgindo de maneira tão extrema. Você já eliminou grande parte delas, então as que sobraram são as mais profundas e intensas. Espere até o quarto dia. Nele aprenderemos outra parte da técnica e eu te garanto que tudo vai melhorar”, disse ele, com uma compaixão que poucas vezes vi na minha vida.

Pronto, ele me ganhou no argumento. Primeiro, porque amaciou meu ego “Ahã! Então como já sou uma meditadora muito competente já aniquilei várias impurezas, logo, só restaram as maiores de todas, tipo as últimas fases de vídeo game onde o monstro é quase imortal”, pensei. Segundo, porque me disse que aprenderíamos algo novo! Sem dar mais detalhes! Sou jornalista minha gente, consequentemente, curiosa por natureza! Ele me fisgou. Ao menos a tempo de me acalmar pra sair da sala e passar pelas outras alunas que estavam esperando para falar com ele sem estar no momento “descabelada e devastada forever”.

Mas a calma durou pouco. Exatos 2 minutos, pra ser mais precisa, suficientes para eu me sentar no banquinho de uma das trilhas na mata, chorando como uma prisioneira em primeiro dia de prisão perpétua. Nada como a natureza para testemunhar a miséria humana. Dessa vez chorei de decepção. Decepção por achar que sabia tanto e estar sendo derrotada pelos meus próprios mecanismos de defesa. Decepção por concluir que eu não tinha alcançado “nada” com meus 2 anos de meditação. Me senti falida, me senti fraca, me senti derrotada. Aos poucos o choro passou e a derrota passou a ser raiva.

 A raiva voltou e o ego veio com tudo. “Você tem uma prática excelente. Sua meditação vai muito bem. Você não precisa desse povo aqui não”, misturado com “O que você quer provar para os outros? Acho que você só está aqui por conta desse blog seu ein… Deixa de bobagem, vamos embora!”, argumentava minha mente. Das 13h até às 21h ela (mente) não fez outra coisa a não ser arrumar motivos para eu querer ir embora e para eu imaginar o prazer que sentiria ao entrar no meu carro e dirigir de volta pra casa. Ah! E, pra piorar, meu estômago estava totalmente nauseado (parte da ressaca virtual). Minha vontade era de vomitar o dia todo, apesar de não saber o motivo, afinal, a comida era fresca e bem preparada.

 Da aula do Goenka naquela noite só me lembro da passagem “Parabéns, Você sobreviveu ao segundo dia. Eu sempre digo que o segundo e o sexto dia são os mais difíceis”, ele afirmou com um sorriso ingênuo nos lábios. “Não me diga?”, pensei ironicamente. Eu estava decidida. No final da aula eu avisaria minha gerente que eu estava indo embora na manhã seguinte. Senti o prazer de estar novamente na “minha casa”, “minha cama”. Me perguntava “De onde eu tirei a idéia maluca de perder meus 10 dias de férias pra vir aqui, ficar em silêncio e comer fruta de janta??”.

 A aula acabou e, resumo da noite: saí do Dhamma Hall e a gerente estava exatamente posicionada na minha frente. “É agora ou nunca”. Foi nunca caro Leitor, pois uma força maior do que minha mente, maior do que eu, me fez seguir reto e não falar nada pra ela. Me fez colocar o meu pijama e me enfiar embaixo das cobertas sem nem mesmo passar meus cremes noturnos (esses eu mantive, claro). Tudo o que consegui fazer foi, robóticamente, me jogar na cama e fechar os olhos. Não tinha mantra, não tinha voz, não tinha nada dentro de mim, só o silêncio do cansaço.

PS: para saber sobre o restante dessa saga e mais sobre a técnica e os efeitos dela espere os posts dos próximos capítulos!

Beijo no coração e Namastê!

 

 

22 Respostas to “Dez dias sem falar, meditando: o Diário de uma sobrevivente Parte I”

  1. Silvinha 25 de julho de 2011 às 1:22 pm #

    Doida pra ler o próximo capítulo…!!! 8)

    • Lívia Stábile 26 de julho de 2011 às 7:41 pm #

      Que bom! Mas o próximo vai ter bastante info sobre o Buddha, não posso prometer que vai ser tão intenso e divertido! Mas, vai valer mega a pena, pois trará muita info importante! bjosssssss + saudade! nosso almoço nada né!! Vamos tentar essa semana? bjos

  2. Tábhata 25 de julho de 2011 às 6:13 pm #

    Lívia, você não vai acreditar: acordei hoje pensando milhões em você e logo dei de cara com seu email remetendo ao blog que eu não lia há um tempão. E não é que você sempre me surpreende! Incrível como você é iluminada! É uma benção ter te conhecido. Você realmente me inspira (ainda que eu faça tudinho ao contrario. rsrsrs) Mal posso esperar pelo próximos capítulos! Amo demais!

    Tábhata

    • Lívia Stábile 26 de julho de 2011 às 7:39 pm #

      Tábhata, que máximo! Eu super lembrei de vc também!! Isso é o que chamamos de comunicação telepática!!! Que bom que gostou! SAudade demaaaaaaaaaaais!!! Vem me ver? Bjo no seu coração! E obrigada por ler!

  3. Fabi Marques 25 de julho de 2011 às 7:51 pm #

    Amada, nunca fiquei tão empolgada com um texto seu! Please, não demore uma semana para postar a parte II? Amoooooooooooo

    • Lívia Stábile 26 de julho de 2011 às 7:38 pm #

      Obrigada amada!! Só coloquei no post toda a intensidade dos dois primeiros dias!! : ) Escrevo mais logo sim! SAudade! AMO! bj

  4. Fernanda 25 de julho de 2011 às 10:00 pm #

    Lívia, cada vez que vejo um texto seu contando sobre meditação, e agora essa nova experiencia, me dá ainda mais vontade de me jogar nessas técnicas… estou encantada!!! nao demore a continuar a sua história, estou curiosa!! beijo

    • Lívia Stábile 26 de julho de 2011 às 7:38 pm #

      Querida, da uma checada no site da MEditação Vipassana no BRasil. Se vc Google it vc vai achar!! SE vc está setindo o chamado, vá atrás!! BEijos e obrigada por ler!

  5. Bel Fonseca 26 de julho de 2011 às 5:00 pm #

    Li, fico maravilhada com a forma com que você se joga na estrada: com tanta intensidade, carregando uma mochila pesada de tanta fé na vida que tem dentro. Você parece levar suas aventuras muito a sério, e isso é só para quem tem muita coragem de se entregar. Parabéns pelo texto e pela história! Beijocas, Bel.

    • Lívia Stábile 26 de julho de 2011 às 7:37 pm #

      Querida super obrigada! Eu faço porque é espontâneo… è como se eu não fosse eu se não escrevesse minha verdade, sabe?!!! Adoro te ter como leitora, viu! Me sinto honrada! bjos e saudade

  6. Helga 26 de julho de 2011 às 10:23 pm #

    Sensacional!! Estou curiosíssima!!!Espero ter a coragem de fazer o mesmo um dia!! beijos

    • Lívia Stábile 29 de julho de 2011 às 11:14 am #

      Oi Helga querida! FAça sim! Foi maravilhoso (apesar de desafiador!!)! Obrigada por sempre ler e comentar! beijos

  7. Camila Ercília 26 de julho de 2011 às 11:49 pm #

    li

  8. Sandra Maria 26 de julho de 2011 às 11:57 pm #

    Lívia estou feliz pela sua coragem e força, vá em frente!

    Sandra

    • Lívia Stábile 29 de julho de 2011 às 11:14 am #

      Tia Sandra, que honra ter a senhora me lendo!! Fico feliz demais!!! Pensei muito em vc lá e sei que vc me deu força!! muitos beijos e fica com Deus!

  9. telma 28 de julho de 2011 às 6:00 pm #

    Livia! que bom q vc venceu e foi ate o fim pois senti tanto seu sofrimento inicial… ô tadica da minha amiga! doida pra ler o restante da experience. bjs e Namastê

    • Lívia Stábile 29 de julho de 2011 às 11:13 am #

      TElmê amiga amada!! A gente acha que é sofrimento, mas na verdade é aprendizado!!! SAudade D+!! Um beijo no seu coração e obrigada por ler!

  10. sebastianvalle 11 de agosto de 2011 às 10:31 am #

    Parabéns, Lívia!
    Eu fiz o mesmo curso e também escrevi minhas impressões:
    http://sebastianvalle.wordpress.com/2008/07/28/curso-de-vipassana-dia-00/

    Espero que goste!

    • Lívia Stábile 19 de agosto de 2011 às 12:18 pm #

      Comentei no seu blog. Adorei tudo!! PArabéns e obrigada pelas ricas informações!! Vou fazer propaganda aqui tá? Beijo

  11. Dra Cris Benvenuto (@dracrisb) 8 de fevereiro de 2013 às 8:17 pm #

    Lívia, amei achar seu blog. Viajo para um retiro Vipassana no sul da Índia na semana que vem e estou sentindo que vai ser um desafio. Nunca estudei meditação ou yoga! Senti muita vontade de conhecer a meditação e agora lá vou eu. Um beijo e obrigada por me ajudar a me preparar um pouco.

    • Lívia Stábile 1 de março de 2013 às 3:41 pm #

      Olá Cris! ADorei sua mensagem! Vc já voltou? Como foi? Espero que você tenha uma experiÊncia fantástica, como eu tive!! Boa sorte e beijo no seu coração!!

  12. Bruno 24 de agosto de 2013 às 9:38 am #

    Livia, fiquei curioso para saber como foram os dias seguintes!!!

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